O ponto de partida

Doze anos. A Turma da Margarida tinha conquistado o seu lugar na comunidade, tinha famílias que confiavam, miúdos que cresceram entre as suas paredes. Mas havia um problema: a marca já não acompanhava quem eles tinham se tornado.

Não era só uma questão estética. Era uma questão de identidade. O centro evoluiu, os serviços ampliaram, a visão cresceu, mas o visual ficou para trás. Era como usar roupa de criança num corpo que já cresceu: desconfortável e limitante.

Depois de várias conversas com a Margarida, percebi que o problema não era apenas o logótipo. A Turma da Margarida tinha se tornado muito mais do que “explicações”. Era um espaço de crescimento, uma segunda casa, uma comunidade. Mas a marca antiga reduzia-os a apenas mais um centro de estudos.

Logótipo anterior da Turma da Margarida

Decoração do espaço anterior

Precisávamos de uma identidade que:

  • Falasse a linguagem das crianças sem infantilizar;
  • Transmitisse seriedade sem perder a magia;
  • Fosse flexível o suficiente para crescer com eles;
  • Conectasse emocionalmente com pais e alunos.

A solução

A resposta veio da própria palavra: MARGARIDA. Em vez de criar apenas um logótipo, decidi dar vida a cada letra. Cada uma tem a sua personalidade, o seu papel na história.

O escorrega no R, porque aprender também é brincar;
A folhinha a representar o crescimento natural, no ritmo de cada um;
As formas fluidas. Nada de rigidez, tudo flui como deve fluir;
As cores vibrantes a representar a energia, alegria e vida.

Sistema visual

A identidade visual da Turma da Margarida pode ser desconstruída e reconstruída de mil maneiras. As formas das letras transformam-se em padrões, as cores adaptam-se a diferentes contextos, os elementos ganham vida própria.

As peças base são sempre as mesmas, mas as possibilidades são infinitas.